Projeto apresentado à Alepa objetiva conhecer e definir perfil dos grupos sociais mais vulneráveis à violência.
O Pará poderá contar com um banco de dados exclusivamente para reunir informações relacionadas à violência praticada no estado contra mulheres, jovens negros, a comunidade LGBTQIA+, além de populações pobres.
A ideia consta em um projeto de indicação de autoria do deputado estadual Dirceu ten Caten apresentado este mês na Assembleia Legislativa do Pará (Alepa).
Dirceu salienta que o banco de dados tem o intuito de identificar o perfil das camadas e grupos sociais mais suscetíveis à violência urbana para que munidos de tais informações, gestores públicos construam políticas públicas específicas que de fato combatam o problema.
A proposta é criar um Grupo de Trabalho conduzido pelo Governo do Estado que deverá elaborar e gerir o banco de dados de forma que considere metodologia adequada para tratar as informações colhidas e transformá-las em relatórios anuais que possam subsidiar a construção de iniciativas públicas.
O projeto frisa que o banco de dados deverá levar em consideração abordagens étnicas, de gênero, orientação sexual e condições socioeconômicas, sobretudo, no que se refere à juventude objeto de estudo.